Luidiniz Brito
Da Redação
Semana passada, uma das câmeras de fiscalização eletrônica, localizada na Marginal Neblina foi destruída pela ação dos vândalos. De acordo com testemunhas, que freqüentam o local diariamente, a câmera destruída permaneceu no calçadão por pelo menos dois dias antes de ser recolhida do local.
A equipe de reportagem do Portal O Norte registrou imagens da câmera ainda no local, porém não conseguiu encontrar pessoas para testemunhar quem seriam os autores da depredação.
“Isso é uma falta de respeito com o patrimônio público. O vandalismo esta tomando de conta da cidade e o Poder Público precisa tomar providências urgentes”, diz o empresário Antônio Carlos Ferreira, 33 anos, que faz caminhada regularmente na Marginal.
Em entrevista a nossa reportagem, o vereador Divino Bethânia (PP) expressou sua opinião sobre a depredação da câmera de fiscalização. Ele não acredita que isso seja simplesmente vandalismo e explica: “Não acredito que isto tenha sido um ato de vandalismo puro, até porque esse tipo de ação em nossa cidade é muito baixo. Acredito sim que é o reflexo da insatisfação da sociedade” e ainda acrescenta: “A Prefeitura não soube implantar um sistema novo e mudou sem aviso prévio a cultura dos munícipes que tiveram que descobrir o novo sistema de funcionamento através das multas sofridas, onde antes não existia essa fiscalização”.
Conversamos com o presidente da Câmara, Elenil da Penha (PMDB), o qual nos informou que no próximo dia 2 de maio os vereadores discutirão em sessão os problemas relacionados aos radares eletrônicos na cidade.
Para discorrer a respeito do tema, através de requerimento do vereador, Alcivan (PP), foram convidados a participar da sessão o Diretor Municipal de Trânsito, Capitão João Paulo Ramos Leandro e um representante da empresa Data Traffic, contratada pela prefeitura de Araguaína para registrar por meio de fiscalização eletrônica as possíveis infrações cometidas por condutores de veículos automotores na cidade.


De acordo com os pedestres que frequentam regularmente o lugar, a câmera destruída permaneceu no calçadão por pelo menos dois dias antes de ser recolhida. - Crédito: Dágila Sabóia/Portal O Norte


