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Profissionais da Saúde participam de circuito de palestras sobre monkeypox

20 agosto 2022 - 09h30Por Ascom/Prefeitura de Araguaína

Profissionais da Saúde de Araguaína que atuam de forma direta ou indireta no atendimento a pacientes nas unidades participaram no último dia 17 de um circuito de palestras com o tema "monkeypox''. Projeto é realizado por meio da parceria entre a Rede de Atenção à Saúde (RAS) e HDT (Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins).

Com público interno e externo, o circuito foi realizado em cinco salas diferentes, e abordou os seguintes temas: introdução e resumo da doença; fluxo do atendimento; notificação; uso correto de Equipamento de Proteção Individual (EPIs); e coleta do exame, que contou com a participação do Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins (Lacen-TO).

Conforme a gestora de pesquisas do HDT, Danielle Barros, o principal objetivo da capacitação foi apresentar aos participantes as condutas corretas no manejo da monkeypox, bem como orientar para um ambiente mais seguro dentro das unidades.

“A monkeypox é um problema mundial que já registra muitos casos no Brasil, abrindo um alerta também para a nossa região. Diante da situação emergencial, começamos elaborar um treinamento para reforçar ainda mais os cuidados e preparo dos profissionais", ressaltou a gestora.

Participação do CIEVS

Para aprimorar o estudo sobre a monkeypox e identificar possíveis emergências à saúde da população, representantes do CIEVS (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) também participaram da capacitação.

“O CIEVS está à frente das informações que chegam sobre monkeypox em Araguaína, e participar dessas capacitações, faz com que a gente evolua cada vez mais. Ressaltamos que já possuímos um plano de contingência contra a doença com atendimento de 24 horas para aperfeiçoar os mecanismos de detecção, monitoramento e resposta a emergências em saúde pública”, disse a médica infectologista, Katiuska Goedel.

Com uma linguagem apropriada e utilização de módulos, o projeto foi multidisciplinar e atendeu além de médicos e enfermeiros, profissionais que atuam na limpeza, recepcionistas, motoristas de ambulâncias e demais colaboradores das unidades públicas de saúde locais.

“É importante saber mais sobre essa doença para a gente se proteger e não levar para nossa casa, e também saber cuidar do ambiente de trabalho para a proteção de todos”, disse Alessandra Rodrigues, que trabalha no setor de higienização do HDT.

Sobre o hospital

O HDT-UFT é o primeiro hospital universitário federal do Estado do Tocantins, que oferta atendimentos especializados em doenças infectoparasitárias e faz parte da Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) desde fevereiro de 2015. A unidade também é considerada referência em casos moderados de monkeypox para internação em Araguaína.