O Departamento de Estado dos Estados Unidos revogou os vistos de dois ex-funcionários brasileiros ligados ao programa Mais Médicos: Mozart Julio Tabosa Sales, atual secretário de Atenção Especializada à Saúde, e Alberto Kleiman, ex-diretor de Relações Internacionais do Ministério da Saúde.
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POR QUE ESSA MEDIDA?
Segundo o governo americano, ambos tiveram "cumplicidade com o esquema de exportação de mão de obra do regime cubano" dentro do Mais Médicos. O secretário de Estado Marco Rubio classificou o programa como "trabalho forçado", acusando o governo cubano de reter a maior parte dos salários dos médicos.
ABRANGÊNCIA E CONTEXTO
Além do Brasil, o Departamento de Estado dos EUA revogou ou restringiu vistos de autoridades de Cuba, Granada e países africanos, como parte de uma ofensiva contra programas similares em colaboração com Cuba.
REAÇÕES NO BRASIL
O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha afirmou que o Mais Médicos "sobreviverá aos ataques injustificáveis" internacionais, reforçando que o programa tinha como foco levar atendimento médico para áreas remotas do Brasil.
IMPLICAÇÕES PARA O BRASIL
A revogação afeta as viagens dos envolvidos e alerta para a possibilidade de outros contratempos diplomáticos em meio às tensões comerciais e políticas entre Brasil e EUA. A notícia segue no contexto de sanções anteriores, como restrições ao ministro do STF Alexandre de Moraes e tarifas sobre produtos brasileiros.


Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio - Crédito: Chip Somodevilla/Getty Images 


