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PREVENÇÃO E CONTROLE

Adapec discute ações preventivas sobre praga que atinge o cacau e o cupuaçu

10 julho 2024 - 09h40

O Tocantins é considerado livre da praga quarentenária Moniliophthora roreri (monilíase), que afeta a produção de cacau e cupuaçu. Para discutir ações preventivas e de controle, a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), com as agências dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, participa de uma videoconferência promovida pelo Fórum Nacional de Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa) Norte, nesta terça-feira, 9.

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O responsável técnico pelo Programa de Fruticultura, Helcids de Sá Reis, apresentou as atividades que são desenvolvidas pelo Estado. “Semestralmente, realizamos o monitoramento nas áreas comerciais que estão localizadas em Tocantinópolis e Araguaína. Fazemos o levantamento para verificar se há sintomas típicos da praga e, caso haja suspeita, coletamos o material e encaminhamos ao laboratório oficial do Ministério da Agricultura para diagnóstico”, informa, complementando que nas barreiras é fiscalizado o trânsito dos frutos.

Produção de Cacau

O Tocantins conta com uma área de 133 hectares de cacau cadastrada e monitorada.

Praga quarentenária Moniliophthora roreri (monilíase)

O fungo Moniliophthora roreri é a praga causadora de danos relevantes à cultura do cacau e a outras espécies do gênero Theobroma. O fungo produz esporos que são facilmente dispersos pelo vento e penetram os frutos dos seus hospedeiros causando perdas que, para o cacau, podem variar de 30 a 100% na produção.

Diante disso, M. roreri é categorizada como praga quarentenária ausente no Brasil, tendo em vista o alto risco de ingresso, estabelecimento e dispersão em território nacional, bem como alto risco de impacto econômico. No Brasil, foram registrados focos nos estados do Acre e do Amazonas.