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SEGURA PARA BANHO

Água do rio Tocantins segue monitorada após queda da ponte JK

07 maio 2025 - 10h00Por Da Redação

Com a chegada da temporada de praias no Tocantins, surgiram dúvidas sobre a segurança para banho nas imediações da antiga Ponte Juscelino Kubitschek, entre Aguiarnópolis e Estreito (MA), onde ocorreu uma tragédia no final de 2024. Caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos caíram no rio durante o desabamento da estrutura.

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De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), os parâmetros da água do rio Tocantins estão dentro dos limites previstos pela legislação ambiental, e não há risco à saúde da população.

MONITORAMENTO CONSTANTE

O DNIT informou nesta terça-feira (6) que segue com o Programa de Monitoramento da Qualidade da Água, com cinco campanhas de coleta previstas para 2025, nos meses de maio, junho, agosto, outubro e dezembro.
Cada campanha realiza três coletas em diferentes pontos: uma a montante (rio acima), uma no eixo do rio e outra a jusante (rio abaixo).

A 2ª campanha emergencial, realizada entre 11 de março e 8 de abril de 2025, confirmou que todos os parâmetros estavam dentro da normalidade, segundo a classificação de rios de Classe II da Resolução CONAMA nº 357/2005. Isso significa que o rio pode ser utilizado para banho, lazer, irrigação e abastecimento, desde que haja tratamento simplificado.

POPULAÇÃO PODE USAR O RIO

Diante dos resultados, o DNIT afirmou que o rio Tocantins pode ser usado normalmente pelos banhistas, inclusive na região do desabamento da ponte. O órgão também mantém contato direto com o Ibama e a Agência Nacional de Águas (ANA) sobre os desdobramentos do caso.

RELEMBRE A TRAGÉDIA

A ponte sobre a BR-226 desabou no dia 22 de dezembro de 2024, deixando 17 vítimas — 14 morreram, uma sobreviveu e três continuam desaparecidas. No momento do colapso, dez veículos caíram no rio, incluindo quatro caminhões, três deles carregando produtos perigosos como ácido sulfúrico e defensivos agrícolas.

NOVA PONTE EM CONSTRUÇÃO

As partes remanescentes da ponte antiga foram implodidas com 250 kg de explosivos. A nova estrutura já atingiu 20% de execução, e o DNIT prevê que a obra será concluída ainda em 2025.