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COBRANDO O GOVERNO

Policiais penais denunciam descumprimento de acordo que pôs fim a mobilização

08 agosto 2025 - 10h37Por Da Redação

O Sindicato dos Policiais Penais do Tocantins (SINDIPPEN-TO) afirmou nesta semana que o Governo do Estado não cumpriu o acordo firmado para reajustar valores de indenizações e plantões extras realizados durante as folgas. O pagamento atualizado deveria ter começado em julho, mas não ocorreu.

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PROPOSTA REDUZIDA

Segundo a entidade, a categoria concordou com um modelo de reajuste mais modesto do que o ideal, que seria proporcional às horas trabalhadas e incluiria adicionais noturnos, de finais de semana e feriados, como já ocorre em outras carreiras. A decisão de aceitar a proposta teria sido para viabilizar o acordo dentro da realidade orçamentária apresentada pelo Executivo.

PONTOS PRINCIPAIS DO ACORDO

Entre as medidas previstas estão:

  • Indenização permanente de R$ 1.200 para policiais que atuam em unidades prisionais (antes R$ 800, variável e sujeita a renovação anual).

  • Indenização de R$ 700 para policiais em áreas administrativas (antes R$ 500).

  • Plantões pagos a 6% do salário, percentual abaixo do pedido inicial, mas considerado satisfatório.

  • Auxílio-doença garantido para policiais afastados por licença médica.

PROTESTO FOI CENSURADO

Como forma de protesto pacífico, o sindicato lançou uma campanha de outdoors em Palmas para informar a população e pressionar o governo. Porém, em menos de quatro dias, a empresa responsável pelos painéis cancelou o contrato, alegando ter sofrido pressão direta de agentes públicos.

ACUSAÇÃO DE INTERFERÊNCIA 

De acordo com o SINDIPPEN-TO, áudios e mensagens trocadas com a empresa confirmam a interferência. Em uma das gravações, uma pessoa afirma: “Vamos ter que tirar aquele outdoor… já atingiu o que vocês queriam que atingisse, porque vai dar problema…”.

A entidade classificou a ação como ataque à liberdade de expressão e disse que segue aberta ao diálogo, mas já articula nova mobilização diante da falta de resposta do governo.