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NOS ESTADOS UNIDOS

Pais processam OpenAI após adolescente se suicidar com ajuda do ChatGPT

26 agosto 2025 - 18h50Por Da Redação

Os pais de Adam Raine, de 16 anos, moveram uma ação contra a OpenAI e o CEO Sam Altman nesta terça-feira (26), nos Estados Unidos. Eles alegam que o adolescente cometeu suicídio após receber orientações do ChatGPT sobre métodos de autoagressão.

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O processo, apresentado no tribunal estadual de São Francisco, busca responsabilizar a empresa por homicídio culposo e violações das leis de segurança de produtos, além de pedir indenização por danos.

CONVERSAS SOBRE SUICÍDIO DURARAM MESES

Segundo os pais, Adam interagiu por meses com o ChatGPT sobre ideias suicidas. Eles afirmam que o chatbot validou pensamentos autodestrutivos, ensinou métodos letais, explicou como roubar álcool em casa, ocultar provas e até ofereceu ajuda para escrever uma carta de despedida.

Os familiares acusam a OpenAI de lançar o GPT-4o em 2024 priorizando lucro, mesmo sabendo dos riscos para usuários vulneráveis. O modelo foi apresentado com recursos como memória de conversas, simulação de empatia e validação emocional, o que, segundo a ação, agravou a situação do adolescente.

O QUE DIZ A OPENAI

Em nota, a empresa lamentou a morte do jovem e disse que o ChatGPT possui salvaguardas para casos de crise, como direcionar para linhas de apoio. No entanto, admitiu que essas proteções funcionam melhor em interações curtas, podendo falhar em conversas longas.

A OpenAI prometeu aprimorar medidas de segurança e estuda implementar controles parentais, conectar usuários a profissionais de saúde mental e alertar sobre riscos psicológicos.

PROCESSO PEDE MUDANÇAS NO SISTEMA

Além da indenização, os pais exigem que a OpenAI verifique a idade dos usuários, bloqueie perguntas sobre automutilação e informe os riscos de dependência emocional com a IA.