Uma mulher de 41 anos na fila de espera para realização de uma cirurgia procurou nossa reportagem para pedir ajuda. Além do problema de saúde, ela está desempregada e a família está passando necessidade, inclusive um bebê de apenas 7 meses de idade.

Depois de um acidente de moto em 2019, a vida da Márcia Pereira dos Santos nunca mais foi a mesma. Entre idas e vindas ao Hospital Geral de Palmas (HGP), até hoje a empregada doméstica que atualmente mora no Jardim Aureny III em Palmas, não conseguiu operar o joelho direito.

Sem poder trabalhar enquanto não coloca uma prótese, Márcia mora no Aureny III com a neta, duas primas e um bebê de 7 meses. Na casa falta tudo, até leite para o pequeno Jonathan, que está tendo que tomar chá para não passar fome. “A gente tá desesperado, porque a mãe do bebê só tem 15 anos e não consegue trabalho, a avó dele tem osteoporose, eu num consigo andar. Esse chá aí é poejo, que nós tá dando pra ele e o arroz a vizinha deu ontem pra nós comer” [sic].

A família pede ajuda com doações de leite Nan 2, roupinhas e cesta básica. “Não tem nada aqui, nem água, nem comida, nem móveis, a gente precisa mesmo é de tudo”, explica a empregada doméstica. Quem puder colaborar basta entrar em contato pelo (63) 98139-3301.

O que diz a SES

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde afirma que a Márcia está prestes a passar por cirurgia, porque teve início o agendamento de pacientes para realização de avaliação cirúrgica ortopédica eletiva, no Tocantins. A previsão é acabar com a espera de quase mil pessoas que aguardam há mais de dois anos na fila da Central Estadual de Regulação.

A SES alerta para que quem está esperando na fila por cirurgia, procure uma Unidade Básica de Saúde para atualizar os dados pessoais. Há casos em que os pacientes não estão sendo localizados, podendo impedir a realização do procedimento.