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Saúde Estadual acompanha dois casos suspeitos de varíola dos macacos

04 agosto 2022 - 17h45Por G1 Tocantins

O número casos suspeitos de varíola dos macacos aumentou e atualmente a Secretaria de Estado da Saúde (SES) acompanha sete pacientes que apresentaram sintomas característicos. A pasta confirmou que entre os casos suspeitos, dois são de pacientes que estão em Palmas.

Em Palmas, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informou na terça-feira (2), que os pacientes que apresentarem os sintomas serão encaminhados para uma área isolada e com distanciamento e terão que usar máscara. Em caso de lesões múltiplas, sintoma característico, serão fornecidos aventais aos pacientes.

Segundo a diretora de vigilância de Palmas Maressa Castro, os casos serão analisados e se confirmada a suspeita, ele receberá um atestado de isolamento. "Pode ser de até 21 dias, a depender dos sintomas que ele apresentar, e é agendado um exame no nosso laboratório municipal", disse.

Sul do estado

A Saúde Municipal de Gurupi também informou nesta quarta-feira (3) que há casos suspeitos na cidade. Os pacientes são uma mulher de 42 anos que apresentou lesões no braço e uma criança de 11 anos, com histórico de viagem para fora do estado. Eles estão isolados em casa.

O primeiro caso foi confirmado no dia 25 de julho. Um homem de 32 anos, que viajou para São Paulo contraiu o vírus Monkeypox. Ele cumpriu isolamento e passou por novos exames demonstrando que não estava mais com o vírus.

Em Colinas do Tocantins, um paciente de 31 anos está isolado e espera o resultado para saber se contraiu a doença. A secretária de saúde do município Amanda Torquato disse que o caso é acompanhado e que os parentes do paciente não apresentaram sintomas.

Além dos dois casos de Palmas, dois de Gurupi, e um de Colinas, a Saúde Estadual informou que também acompanha um paciente suspeito em Porto Nacional e outro em Lagoa do Tocantins.

Planos de contingência

O estado divulgou o plano de contingência para atender os casos na segunda-feira (1°). Ele orienta a forma como as unidades de saúde municipais e estaduais vão atender os pacientes que apresentarem os sintomas característicos para a varíola dos macacos.

Veja o plano de contingenciamento.

Como a doença possui alto poder de transmissão, os cuidados tomados no atendimento a pacientes fez com que não tivessem outras suspeitas em Nazaré após a confirmação.

"Foi feito todo um protocolo, o paciente ficou em isolamento, tomou a medicação, foi feita a notificação via município, estado e o Ministério da Saúde e hoje o paciente se encontra de alta juntamente com que foram monitorados", disse o médico que agua no município, Antônio Coelho.

Sintomas e isolamento

Os sinais e sintomas da Monkeypox duram de 2 a 4 semanas. A doença é transmitida de pessoa para pessoa por meio do contato direto com feridas infecciosas, crostas ou fluidos corporais, com materiais que tocam fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis ou com secreções respiratórias durante o contato pessoal prolongado.

Os casos suspeitos de Monkeypox devem ser mantidos isolados. As lesões de pele em áreas expostas devem ser protegidas por lençol, vestimentas ou avental com mangas longas.

Caso o paciente não precise de internação e esteja com suspeita da doença, deve cumprir imediatamente 21 dias de isolamento. Ele passará por exames para confirmação e o isolamento só poderá acabar após o desaparecimento completo das lesões. O paciente deve ser acompanhado em relação a sinais e sintomas, devendo ser referenciado para atendimento especializado no caso de complicações.

Preocupação nas escolas

Com o retorno dos estudantes para as salas de aula, a Secretaria Estadual de Educação orientou que os alunos sigam os protocolos sanitários que já eram aplicados para a Covid-19, como uso de máscaras e higienização das mãos.