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POR REMIÇÃO

Detentos colocam a "mão na massa" e reformam cadeia de Barrolândia

30 agosto 2019 - 09h47

Os reeducandos da Cadeia Pública de Barrolândia, por meio de doações e pela força de seu trabalho, têm conseguido fazer a diferença na estrutura física da unidade, melhorando o ambiente carcerário. As doações vieram do Conselho da Comunidade da Comarca de Miranorte, de entes da sociedade civil de Barrolândia e dos próprios servidores. Oito reeducandos estão finalizando as obras de reformas e ampliação da unidade, começadas há 40 dias.

A reforma consta de adequações, ampliação e melhoria dos ambientes.  Com destaque para a construção de duas celas que irão alojar 10 apenados em cada uma. Também constam dentre os trabalhos realizados a edificação de um local apropriado para abrigar os reeducandos do ambiente intramuros e do regime semiaberto, a construção do muro frontal da Cadeia Pública, a construção de um banheiro para sala de aula, bem como a adaptação das portas de algumas salas. 

O diretor da unidade, Leandro Oliveira de Sá, afirmou que as parcerias são fundamentais para efetivação da políticas públicas destinada a população privada de liberdade. “Como gestores, temos que buscar garantir as políticas públicas, a fim de concretizar as prerrogativas da Lei de Execução Penal e oportunizar uma ressocialização de fato. Diante disso, as parcerias e doações são de extrema importância e com isso toda a comunidade carcerária, servidores e sociedade ganham”, ressaltou.

Todos os reeducandos envolvidos na reforma recebem a remição por pena por trabalho como prevê a Lei de Execução Penal. "Me sinto agradecido pela oportunidade de estar trabalhando nas melhorias da cadeia, além de construir algo que vai melhorar o ambiente, vou ter remição da pena pelo trabalho, o que me colocará em liberdade mais breve", comentou o reeducando V.M.S, 33 anos.