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PENA MÁXIMA

Homem é condenado a 38 anos de cadeia por matar viciado em drogas

25 novembro 2019 - 10h18Por Redação

O Tribunal do Júri condenou, Bruno da Silva Oliveira, a 38 anos e quatro meses de prisão por matar viciado por causa de dívida de drogas. O crime aconteceu em novembro do ano passado em Arraias, Sul do Estado.  

O julgamento aconteceu na última sexta-feira 22, e atende a um pedido do Ministério Público do Tocantins (MPTO) que teve as teses acolhidas pelos jurados. 

O crime

O promotor de Justiça João Neumann Marinho da Nóbrega, responsável pela acusação, conta que Bruno fazia parte de um grupo criminoso que comercializava drogas na região. A vítima,  José Luiz Bispo Ferreira, era usuário de entorpecentes e, de acordo com as investigações, possuía dívidas contraídas com aquisição de produtos ilícitos.

Na madrugada de 18 de novembro de 2018, após reiteradas cobranças e ameaças sem sucesso visando o recebimento da dívida, o acusado, com o auxílio de outros adolescentes que integravam o grupo criminoso, atraiu José Luiz para uma residência localizada no setor Buritizinho, onde foi executado com tiros de espingarda e golpes de faca e facão.

Autor matou a vítima e ocultou o cadáver com a ajuda de menores. (Foto: Polícia Civil)

Na sequência dos fatos, os envolvidos no crime ocultaram as armas utilizadas, enrolaram o cadáver em um lençol e o esconderam em um matagal próximo ao loteamento Flamboyat. O corpo foi encontrado quatro dias depois, em estado avançado de decomposição.

O Julgamento

“Restou apurado também que o denunciado foi coautor intelectual e executor dos delitos e corrompeu e facilitou corrupção dos adolescentes participantes, com eles praticando crimes e induzindo a praticá-los”, comentou o promotor de Justiça.

O Conselho de Sentença atendeu às quatro qualificadoras apresentadas pelo MPTO e condenou Bruno como mandante do crime de homicídio, bem como pelos crimes de ocultação de cadáver e corrupção de menor, aplicando o magistrado penas máximas: homicídio (30 anos), ocultação de cadáver (3 anos) e corrupção de menor (5 anos e 4 meses), somando 38 anos e 4 meses de reclusão no regime fechado.

O condenado já se encontrava preso na cadeia pública de Arraias e cumprirá a pena em regime fechado, inicialmente.