Na noite desta sexta-feira (25), um jovem de 27 anos foi morto a facadas após tentar invadir a casa da ex-namorada no setor Alto da Boa Vista I, em Tocantinópolis norte do Estado.
De acordo com a Polícia Militar (PM), a ex-namorada da vítima identificada como Thairson Kenner Vieira acionou o 190, quando percebeu que o jovem queria entrar na residência.
Thairson Kenner fugiu e foi encontrado morto na rua próxima da residência. Segundo a PM, ainda não se sabe as causas do homicídio e quem é o autor do crime. Até o momento Ninguém foi preso.
Segundo testemunhas, o cachorro de estimação da vítima permaneceu o tempo todo ao lado do corpo que foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Tocantinópolis.
A Polícia Militar informou que Thairson tinha passagens por outros crimes. Em 2013, ele tentou matar o jornalista, Roberlan Cokim, com uma facada no pescoço, na orla da cidade.
Thairson foi condenado a 12 anos de prisão, mas ficou menos de três anos preso porque a Defensoria Pública recorreu da pena e ele tinha conseguindo progressão de regime.
Jornalista perdoou
Em um grupo no Whatsapp Roberlan comentou sobre a morte de Taryson.
“Ao contrário do que algumas pessoas devam estar imaginando, eu jamais acharia bom ele ter perdido a vida dessa forma violenta. Mesmo ele tendo tentado contra a minha vida, mesmo ele tendo saído da cadeia após cumprir parte da pena pelo crime contra a minha pessoa, e não ter procurado mudar de vida.
Essa foto acima mostra bem o tipo de pessoa que eu sou, ela foi tirada no dia da audiência com ele, no qual ele poderia receber a liberdade provisória após o crime. Fui lá e o perdoei, não sou Deus, longe disso, mais não poderia conviver com uma mágoa dentro de mim contra uma pessoa dominada pelo cruel mundo das drogas.
Deixo aos familiares meus mais sinceros pêsames pela morte do Tarysson Kenner Vieira Doca, e que essa morte, para não ficar de graça, sirva pelo menos de lição para que outros jovens repensem o que andam fazendo com suas vidas, porque o destino de quem se envolve com drogas é conviver no mundo do crime e infelizmente padecer nesse meio”, concluiu.
