Na manhã desta quinta-feira (22), cerca de 40 policiais federais estão cumprindo sete mandados de busca e apreensão expedidos pela 3ª Zona Eleitoral de Porto Nacional, nas cidades de Silvanópolis e Porto Nacional, além de Candangolândia e em Brasília, no Distrito Federal. A ação faz parte da operação "Milhão II", que teve início no ano passado após a apreensão de R$ 1,2 milhão em malas dentro de um táxi no dia 2 de outubro, cinco dias antes das eleições gerais.
Nessa fase da operação, os policiais vão apurar a incoerência e inconsistência de uma versão apresentada por uma pessoa que compareceu a sede da PF em Palmas alegando ser dono do dinheiro apreendido.
A PF apura um suposto crime eleitoral diante da incoerência e inconsistência de uma versão apresentada por uma pessoa que compareceu a sede da PF em Palmas alegando ser dono do dinheiro apreendido.
Os investigados podem responder pelos crimes de compra de votos e associação criminosa.
Entenda o caso
O dinheiro foi apreendido durante uma abordagem de rotina realizada pela Polícia Militar na TO-050, saída entre Palmas e Porto Nacional.
Durante a abordagem, duas pessoas que estavam dentro do veículo foram detidas e levadas para a sede da PF em Palmas, onde prestaram depoimento. O piloto da aeronave que aguardava essas pessoas em Palmas, também foi levado para a sede PF.
De acordo com a PM, os ocupantes do veículo não souberam precisar a origem do dinheiro.
Informações colhidas pelas equipes levam acreditar que se trata de crime eleitoral, com políticos dos estados do Pará e Goiás envolvidos.
Os investigados devem responder, na medida de suas participações, pelos crimes de compra de votos e associac?ão criminosa.
O nome da operação faz alusão à quantia em dinheiro apreendida.