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OPERAÇÃO CARTASE

Polícia cumpre mandados em nova investigação sobre funcionários fantasmas

23 agosto 2019 - 15h36Por Com informações do G1

Na manhã desta sexta-feira (23) a Polícia Civil cumpriu quatro mandados de busca e apreensão no norte do Tocantins. Sendo três mandados em Araguaína e um em Carmolândia.

De acordo com informações,  investigados teriam recebido sem trabalhar entre março e dezembro de 2018. A estimativa inicial é de que cada um causou um prejuízo de pelo menos R$ 20 mil aos cofres públicos.

Um dos investigados era estudante universitário durante parte do período que esteve lotado na secretaria-geral, em Palmas, supostamente sem trabalhar.  Ele foi exonerado em janeiro de 2019 e no início de fevereiro foi nomeado novamente, mas agora está trabalhando.

Os inquéritos sobre funcionários fantasmas, na região norte do estado, estão sendo apurados pelos delegados José Anchieta de Menezes e Bruno Boaventura.

As investigações fazem parte da operação Catarse, que apura existência de funcionários fantasmas no governo do Tocantins. Os investigados nesta fase também estiveram lotados na extinta secretária-geral de governo no ano de 2018.

Entenda

Pelo menos outros quatro inquéritos que investigam funcionários fantasmas foram concluídos pela Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic) de Araguaína, norte do Tocantins, nos últimos meses. As investigações fazem parte da operação Catarse, iniciada em 2018 e que encontrou indícios de pelo menos 300 fantasmas na extinta Secretaria-Geral de Governo.

Em junho, cinco pessoas foram indiciadas no caso de uma enfermeira que recebia do governo mesmo estudando medicina no Paraguai. Entre os indiciados estava o ex-governador Marcelo Miranda.

Operação Catarse

A Operação Catarse é uma força-tarefa de várias delegacias do Estado para investigar danos ao erário público. As investigações começaram após denúncias de funcionários fantasmas do governo do Estado em Araguaína, norte do Tocantins, em dezembro de 2018.

Depois, mandados foram cumpridos na Secretaria-geral de Governo, no Palácio Araguaia, onde os agentes encontraram indícios de que 300 funcionários estariam recebendo sem trabalhar. Essa fase da operação inclusive foi alvo de críticas do próprio secretário de segurança pública.