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INQUÉRITO POLICIAL

Suspeita de matar marido já o esfaqueou pelas costas outras duas vezes

03 fevereiro 2024 - 08h14

Uma mulher de 44 anos suspeita de esfaquear e matar o próprio marido já havia tentado matá-lo outras duas vezes também com golpes de faca. É o que aponta o inquérito que investigou o crime em Paraíso do Tocantins, na região central do estado, no final de 2023. O motivo seria ciúmes.

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A vítima, que não teve o nome divulgado, tinha 46 anos levou várias facadas nas costas no dia 30 de dezembro. Chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. A mulher fugiu do local logo após o crime.

Segundo a Polícia Civil, a suspeita já tinha tentado matar o homem outras duas vezes pelo mesmo motivo. O delegado Antônio Onofre de Oliveira Filho, um dos responsáveis pela investigação concluída na quinta-feira (1º), explicou que a dinâmica entre os dois envolvia dependência emocional e ele não conseguia denunciar a mulher, sempre voltando ao relacionamento.

"Nas duas ocasiões anteriores, a autora, também motivada por ciúmes, havia esfaqueado o homem, que se recuperou, a família dele tentou procurar a delegacia mas foi impedida pelo mesmo", comentou.

As testemunhas relataram em depoimento que a suspeita era agressiva e quando ingeria bebida alcoólica, a agressividade era maior. "O fato de sempre atacar a vítima pelas costas também demonstrou uma frieza por parte da mulher”, pontuou o delegado.

Atualmente, a mulher está presa em Palmas, mas no dia do crime, ela fugiu da cena do crime. A mulher se apresentou à delegacia acompanhada de advogados no dia 16 de janeiro deste ano e o mandado de prisão temporário expedido pela Justiça foi cumprido. Pouco tempo depois a prisão foi convertida em preventiva.

Ela disse em depoimento que o marido também cometia violência doméstica. Entretanto, a investigação não confirmou essa versão, ressaltou o delegado José Lucas Melo, que contribuiu na apuração do caso.

A Polícia Civil a indiciou por homicídio qualificado e o inquériro foi enviado ao Ministério Público, que vai decidir se denuncia ou não a suspeita.

*G1 Tocantins