Nesta sexta-feira (21), o empresário Pablo Marçal (PRTB) foi condenado a oito anos de inelegibilidade por abuso de poder econômico e político durante a campanha à Prefeitura de São Paulo em 2024. A pena começa a valer em 2024 e vai até 2032.
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CONTRA MARÇAL
A ação contra Marçal foi aberta a partir de um pedido de investigação do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que também concorria ao cargo, e por sua coligação “Amor por São Paulo”, formada pela Federação PSOL-Rede e a Federação Brasil da Esperança (PT, PC do B, PV) e o PDT. E também do PSB, da deputada Tabata Amaral.
VENDA DE APOIO POLÍTICO
O juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, entendeu que Marçal ofereceu apoio político em vídeos para candidatos a vereador em troca de doações de R$ 5 mil. Além disso, ele foi acusado de disseminar fake news sobre o sistema eleitoral e fazer propaganda negativa contra adversários.
RECURSO CONTRA A DECISÃO
A defesa de Marçal afirmou que vai recorrer da decisão no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). O coordenador jurídico da campanha do empresário disse que as provas não são suficientes para sustentar a condenação.
MARÇAL SE DEFENDE
Em nota, Pablo Marçal afirmou que gravou “milhares de vídeos de apoio” para candidatos em todo o país, mas negou ter recebido dinheiro em troca. “Estou em paz por não ter feito nenhum vídeo em troca de apoio financeiro”, disse. Ele também expressou confiança na Justiça e no recurso que será apresentado.
CANDIDATA A VICE FOI ABSOLVIDA
Antonia de Jesus Barbosa Fernandes (PRTB), candidata a vice na chapa de Marçal, foi absolvida pelo juiz. Segundo Zorz, não há indícios de que ela tenha participado do suposto esquema de venda de apoio político. A candidata foi considerada uma “mera beneficiária” das ações de Marçal.






