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PV marca para o dia 17 decisão sobre apoio

06 outubro 2010 - 15h47

Dirigentes do PV anunciaram nesta quarta-feira (6) que o partido vai decidir sobre um eventual apoio a Dilma Rousseff (PT), a José Serra (PSDB) ou pela neutralidade no segundo turno das eleições presidenciais em convenção marcada para o próximo dia 17 de outubro, em São Paulo. O vereador Alfredo Sirkis (PV-RJ), um dos líderes verde, disse, porém, que os filiados que decidirem seguir um caminho diferente daquele optado pelo partido não serão penalizados.

- O partido vai optar por uma dessas três posições e os que não forem contemplados terão o direito individual de expressarem sua opinião.

O partido não descarta, inclusive, que a senadora Marina Silva (PV), terceira colocada no primeiro turno da disputa, tenha posição diferente do partido. O coordenador da campanha de Marina, João Paulo Capobianco, no entanto, diz que a senadora deve acompanhar a posição do PV por ser parte importante no processo decisório.

- A Marina tem cacife político para nos acompanhar, mas nós não temos essa ideia convencional de partido.

Ele próprio disse ser a favor de que o partido fique “independente” na segunda etapa da campanha eleitoral, mas alega que isso não se trata de ficar neutro.

- Significa que nós vamos participar da eleição, mas sem um apoio. Nosso projeto estará lá.

Até o dia 17, o PV pretende fazer um resumo do programa de governo de Marina para apresentar aos candidatos. Para conseguir o apoio do partido e tentar conquistar a simpatia dos quase 20 milhões de eleitores da candidata verde, o interessado terá que incorporar em seus programas os tópicos presentes neste documento.

- Partimos de um pressuposto de que os votos não são os nossos votos [do PV], não são os votos da Marina, mas os votos para uma proposta. [...] Então essa decisão passa longe de qualquer discussão de cargos, de ministérios, de qualquer discussão pragmática da formação de um governo.

Terão direito a voto na convenção do PV cerca de 80 delegados do partido. Eles serão selecionados entre coordenadores do programa de governo da campanha, do Movimento Marina Silva, representantes religiosos, além de candidatos ao governo e ao senado que disputaram a eleição. (r7.com)