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Olyntho Neto é detido pela Polícia Federal

23 setembro 2010 - 14h52

No início da tarde desta quinta-feira, 23, a Polícia Militar encaminhou o empresário e presidente do IMPAR - Instituto Municipal de Previdência de Araguaína, Olyntho Neto à Polícia Federal na cidade de Araguaína para prestar depoimento.

Segundo o aspirante da Polícia Federal Stefhan Bravinho, Olyntho, foi abordado pela Polícia Militar por distribuir panfletos estabelecidos pela coligação “Tocantins Levado a Sério” de oposição ao governo do Estado. “Os panfletos apresentavam imputação de crimes do candidato ao Senado Marcelo Miranda, o que está previsto na lei como crime de calúnia e difamação” diz Bravinho.

O ex-vereador Xeroso, que trabalha como um dos coordenadores da campanha de Siqueira Campos (PSDB) na região e estava presente na sede da Polícia Federal, diz que a atitude dos policiais é motivada pela opressão da base governista porque o candidato à reeleição e governador Carlos Gaguim (PMDB) está cumprindo a sua agenda política na cidade: “O fato é que estamos trabalhando na campanha do candidato ao governo Siqueira Campos e hoje aqui na cidade todos os carros que trabalham para Siqueira estão sendo perseguidos” Afirma Xeroso.

segundo iformações, além de ser presidente do IMPAR, Olyntho Neto é coordenador do movimento jovem da campanha da coligação “Tocantins Levado a Sério” e foi detido em horário de expediente pela Polícia Militar por panfletagem indevida ao invés de estar cumprindo sua carga horária no setor público do município. Algo que já vem sendo questionado desde a semana passada quando surgiram boatos de demissão na prefeitura de Araguaína que dentre os motivos seriam que secretários do município estariam trabalhando em horário de expediente na coordenação de campanhas políticas.

Olyntho Neto, porém nega o fato de está fazendo distribuição de panfletos e diz que a polícia abordou seu carro próximo à feirinha para vistoriar o veículo sem motivo algum: “Sem alegação nenhuma, vistoriaram meu carro e eu como bom cidadão liberei, depois disseram que iriam nos encaminhar à Polícia Federal” e ainda afirma “Me encaminharam para a PF porque a gente cruzou com a carreata do governo, não fiz nada de arbitrário, todos material de campanha está devidamente identificado com o número da coligação e CNPJ”. Finaliza.

O presidente do IMPAR permanece detido na sede da Polícia Federal em Araguaína para averiguação. De acordo com o Aspirante, Bravinho, A polícia federal irá apurar os fatos e posteriormente, prestará justificativas à sociedade.