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ATIVIDADES PARALISADAS

Unidades do IFTO suspendem aulas após professores e técnicos entrarem em greve

17 abril 2024 - 11h23

Três campus do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) paralisaram as atividades letivas após professores e técnicos-administrativos entrarem em greve. O movimento abrange as unidades de Porto Nacional, Colinas do Tocantins e Dianópolis.

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Nas redes sociais, o campus de Porto Nacional do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) informou da suspensão das aulas a partir desta quarta-feira (17). Professores e técnicos do campus aderiram à greve nacional dos Servidores Federais da Educação Profissional e Tecnológica no dia 11 de abril.

Segundo o Instituto, posteriormente um novo calendário será elaborado. A decisão levou em consideração fatores como:

  • A imprevisibilidade do avanço das adesões e as dificuldades em gerir o horário regular de aulas;
  • A segurança dos estudantes;
  • A minimização dos gastos e esforços para acompanhar uma oferta parcializada dos serviços;
  • A unificação da estratégia de reposição que será necessária após a greve.

Já as atividades dos cursos ofertados em parceria com a Universidade Aberta do Brasil (UAB), Secretaria Municipal de Educação de Porto Nacional e Centro de Idiomas não serão afetadas pela greve.

Segundo o IFTO, servidores do campus de Colinas do Tocantins e Dianópolis também decidiram entrar em greve, ainda na semana passada, e as atividades letivas foram paralisadas.

A Seção Sindical de Araguatins, decidiu em assembleia, que não vão aderir ao movimento grevista neste momento.

O que diz o IFTO

Nota informativa acerca da paralisação de servidores

Informamos que o Instituto Federal do Tocantins (IFTO) recebeu, ainda no último dia 3, comunicação feita pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) — Seção Sindical IFTO, entidade sindical representativa dos servidores técnico-administrativos e docentes — acerca da deliberação de deflagração de movimento grevista por tempo indeterminado.

O IFTO reitera que o direito de greve é assegurado constitucionalmente e compete a cada servidor a sua adesão ao movimento. A instituição, contudo, tem acompanhado a adesão dos servidores ao movimento e sua evolução, visando garantir o direito do servidor. Esclarece, ainda, que as atividades institucionais têm sido mantidas, visando a continuidade da prestação de serviços à comunidade.

Até a última sexta-feira, 12, a equipe gestora do IFTO recebeu informações de que duas unidades haviam paralisado as atividades letivas: os campi de Colinas do Tocantins e Dianópolis. Caso a adesão ao movimento evolua, o IFTO assegurará a manutenção dos serviços essenciais da instituição no decorrer do processo. A indicação desses serviços será realizada mediante comunicação da equipe gestora ao sindicato.

Informamos, ainda, que a Seção Sindical Araguatins comunicou, após deliberação em assembleia, a não adesão ao movimento grevista neste momento.

Os gestores estão empenhados em manter o diálogo com a entidade sindical e com toda a comunidade do IFTO para que esse processo ocorra de maneira transparente e democrática.

Informações detalhadas sobre o movimento grevista devem ser solicitadas ao sindicato.

*G1 Tocantins