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JÚRI POPULAR

Acusado de matar ex-namorada e ligar para polícia confessando crime será julgado hoje

18 abril 2024 - 08h50

Kalebe José Neres, de 21 anos, acusado de sequestrar, estuprar e matar a ex-namorada Emili Nunes Araújo, 20 anos, será julgado nesta quinta-feira (18), em Palmas. Depois do assassinato, o réu ligou para a polícia para confessar e informar onde escondeu o corpo da jovem.

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O crime aconteceu no dia 24 de outubro de 2022. Na época, as polícias Civil e militar informaram que ao confessar, Kalebe afirmou que não aceitava o fim do relacionamento, e que estuprou e matou a vítima a facadas. Também teria asfixiado Emili para 'garantir' que ela estaria morta.

Desde a época do crime, Kalebe está preso em Palmas. Em nota, a defesa informou que o réu colaborou com a justiça e que partiu dele a iniciativa de se entregar, confessar o crime e inclusive indicar a localização do corpo.

"Neste caso, a defesa buscará no júri a correta aplicação da lei no caso concreto, para garantir que todos os fatos sejam devidamente considerados, na medida da sua culpabilidade", disse a defesa.

Conforme o Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), o julgamento será por júri popular e deve começar às 8h30, no Fórum de Palmas.

Relembre o crime

De acordo com a denúncia, Kalebe e Emili namoraram por cerca de nove meses e terminaram por causa do comportamento agressivo do réu e situações de infidelidade.

A família de Emili é de Miracema e ela morava em Palmas há oito meses junto com uma irmã. A jovem trabalhava como caixa de supermercado.

No dia 24 de outubro de 2022, ele teria sequestrado a jovem, a estuprado e a matado com golpes de faca dentro de um carro. Depois ele jogou o corpo dela em um barranco, próximo a um condomínio de luxo na região sul de Palmas.

A vítima foi sequestrada por volta das 11h da manhã na porta de casa e levada para a área de mata. Ele ainda teria limpado o carro para tirar todos os vestígios de sangue e descartado a faca e o celular da ex-namorada.

Depois do assassinato, ligou para o Sistemas de Operações Integradas (Siop) para dizer onde estava o corpo e confessou. "Eu cometi o ato", disse ele na ligação. A prisão aconteceu no dia seguinte à morte de Emili.

*G1 Tocantins