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BEM ESTAR

Hipertensão: sinais, fatores de risco e como baixar a pressão

29 julho 2021 - 15h26Por Meio Norte
A prevenção

Um estilo de vida saudável influencia muito aqui. Dar um basta no sedentarismo, especialmente se valendo de atividades aeróbicas, como correr e nadar, induz a liberação óxido nítrico, substância vasodilatadora. Com as artérias relaxadas, a tendência é a pressão se manter mais baixa. Verdade que, durante os treinos, é esperado que a pressão até suba um pouco daí porque pacientes com hipertensão devem ter certos cuidados com os exercícios e buscar supervisão de um expert. Mas logo depois os números se estabilizam.

A alimentação é tão importante na prevenção da pressão alta que há uma dieta específica para esse fim. É a DASH, sigla em inglês para "dieta para combater a hipertensão".

Ela foi criada em 1997 e se baseia em generosas doses de vegetais, frutas, legumes e grãos integrais no cardápio como forma de combater a elevação da pressão. São alimentos carregados de nutrientes como potássio, cálcio e magnésio minerais que regulam a contração dos vasos sanguíneos e do coração.

O consumo de sódio, por outro lado, deve ser moderado. Ele é o principal componente do sal de cozinha, e exagerar na dose é um perigo. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é ingerir no máximo 5 gramas de sal por dia. Isso equivale a uma colher de chá. Só não se esqueça de considerar os alimentos que têm sódio em sua composição, como o pãozinho, os temperos prontos, embutidos e produtos processados. Hoje, estima-se que o brasileiro consuma mais ou menos o dobro de sódio do que deveria. Essa é uma das razões pelas quais 30% da população possui hipertensão.

Não fumar, não extrapolar na ingestão de bebidas alcoólicas e driblar a insônia são atitudes bem-vindas. É importante também arrumar uma brecha na agenda para incluir momentos de prazer capazes de aliviar o estresse do dia a dia, outro sabotador das artérias.