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Superintendente do Procon desmente diretor do órgão em Araguaína

18 agosto 2011 - 09h09

Da Redação
 

Uma série de reportagens publicada pelo Portal O Norte apontou indícios de que postos de combustíveis de Araguaína estariam praticando alinhamento de preços, ou seja, combinando valores na venda de combustíveis, o que configuraria formação de cartel, prática proibida por lei.

As denúncias partiram após pesquisas realizadas pelo próprio portal entre os estabelecimentos que comercializam combustíveis na cidade. O levantamento feito pela Redação constatou que os valores cobrados nos postos apresentavam variação mínima de um posto para outro.

Na última pesquisa, o preço da gasolina, por exemplo, variava em média dez centavos de um estabelecimento para outro, deixando o consumidor quase sem opção na hora de abastecer.

Procurado pelo Portal O Norte, o diretor do Procon de Araguaína, Terciliano Gomes, disse que o órgão faria uma fiscalização quinzenal para constatar se os donos de postos estariam ou não praticando o crime de formação de cartel. Porém, Gomes adiantou que o Procon não seria responsável diretamente pela fiscalização e que o órgão levaria de seis meses a um ano para confirmar se estaria havendo ou não alinhamento de preços.

No entanto, o superintendente do Procon do Estado, Ducélio Stival, disse através da assessoria de comunicação que o órgão é sim responsável diretamente pela fiscalização desta natureza, contrariando o que afirmou Terciliano Gomes. Stival disse também que o prazo para confirmar se está havendo a prática de crime de formação de cartel é bem menor que o divulgado pelo Procon de Araguaína.