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MANIFESTOS

Entenda mais sobre os protestos em Hong Kong de forma fácil e resumida

27 janeiro 2020 - 09h29

Se você ainda não sabe o que são os protestos acontecendo em Hong Kong, eles vêm acontecendo desde junho de 2019, totalizando quase seis meses de manifestações de ruas com imagens intensas, as quais estão se tornando recorrentes nos noticiários. Hong Kong é uma ilha independente da China que tem forte influência internacional e ocidental, enquanto a China vive um governo mais tradicional e oriental, com tendências totalitárias para controlar a sua população. E essa é a base da principal rivalidade dos dois territórios.

Em abril de 2019, a China apresentou um projeto de lei no qual ela poderia transferir pessoas acusadas de crimes de Hong Kong para China, e a população da ilha sabe sobre a diferença entre os julgamentos entre os dois territórios, o que poderia colocar a população de Hong Kong em perigo de sofrer injustiças e dar ainda mais poder para China. Esseprojeto de lei focava principalmente na questão de liberdade de imprensa, de associação e de expressão, três esferas proibidas na China.

De lá para cá aconteceram vários protestos que foram marcados com o aumento da violência. Os manifestantes já conseguiram derrubar esse projeto de lei, mas eles não pararam de protestar. Em julho de 2019, o parlamento foi invadido e vandalizado, em agosto de 2019, um manifestante ficou ferido no olho e houve um grande protesto no aeroporto internacional, no qual vários voos foram cancelados. O dia mais marcante foi no primeiro de outubro quando a China comemorou 70 anos de comunismo e em Hong Kong, um jovem de apenas 18 anos foi baleado no peito por um policial e morreu.

Esse projeto de lei foi apenas a cereja no bolo de uma onda de insatisfações que acontecem desde 1998 quando Hong Kong deixou de ser um território britânico e passou a
ser parcialmente administrada pela China. Os protestantes estão buscando se separar de vez da China, já que afirmam que a China não cumpriu o que foi acordado com o Reino Unido, mas o gigante vermelho afirmou isso só faria com que mais pessoas morressem, já que a China vai agir com toda força de violência que tem para conter a separação.

Entre os protestantes estão grupos pró-independência, união dos estudantes, frente civil dos direitos humanos, e vários setores da sociedade entre eles: professores, da aviação, da medicina, do setor financeiro e contabilidade. Atualmente Hong Kong é comandado por Carrie Lam, a chefe executiva de Hong Kong, mas que os protestantes acreditam se abaixar às demandas chinesas. Ao mesmo tempo, foi Carrie quem conseguiu acabar com o projeto de lei. O que vai acontecer com Hong Kong é ainda mistério, e há quem acredite que eles podem se espalhar e chegar em Macau, somente os eventos de 2020 vão poder dar um tom se a região vai ter mais paz ou se vai continuar seguindo lutando. A China é um inimigo muito maior e já deixou claro que não vai abdicar do poder da região, esse não é uma batalha fácil.