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AGRICULTURA

Governo do Tocantins destaca potencial da produção de mandioca no Estado

16 julho 2021 - 15h59Por Secom

Em visita a Amidos Bankhardt, indústria paranaense responsável pela produção de 70% da fécula de mandioca do país, nessa quinta-feira, 15, em Paranavaí, no Paraná, o titular da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), Jaime Café, apresentou o potencial do Tocantins para a produção de mandioca, uma atividade bastante promissora no Estado. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, o Tocantins produziu mais de 225 mil toneladas de mandioca, distribuídas em mais de 15 mil hectares. A produtividade média tocantinense é de 15,7 mil kg por hectare, acima da média nacional que é de 14,7 mil kg por hectare, ainda segundo o IBGE.

“O Tocantins tem se destacado com produtores, tecnologia e resultados em termo de produtividade. Contamos com aproximadamente 45 mil agricultores familiares e a cultura da mandioca é cultivada em praticamente todos os estabelecimentos rurais”, destacou o secretário Jaime Café, mencionando como exemplo o projeto Reniva (Rede de multiplicação e transferência de manivas-semente de mandioca com qualidade genética e fitossanitária) que, no Tocantins, demonstra o potencial produtivo e comercial existente com a oferta dos produtos para diferentes regiões do país, principalmente norte e nordeste.

Acompanhado do proprietário da Amidos Bankhardt, Guido Bankhardt, Jaime Café conheceu toda a parte industrial e a área de produção, inclusive a implantação de lavouras de mandioca. Na oportunidade, foram discutidas possíveis parcerias e uma visita aos produtores de mandioca do Tocantins. “Conhecemos sistemas na parte operacional e industrial, além de equipamentos utilizados que trazem resultados expressivos”, adiantou o secretário, reforçando que “ao visitar novos mercados, portas são abertas para a atração de novos investidores da cultura no Tocantins, gerando consequentemente novas oportunidades de emprego, pois é uma cadeia que gera muita mão de obra”.
 
Amidos Bankhardt

A Amidos Bankhardt iniciou suas atividades em maio de 2005, com uma área de 145,2 mil m². Sua capacidade inicial era de 100 toneladas de mandioca/dia e, no decorrer dos anos, surgiu a necessidade de aumentar e modernizar sua linha de produção. Atualmente, a empresa possui uma infraestrutura de primeira linha, com maquinários modernos e atualizados. Possui laboratório próprio, pessoal treinado e qualificado, o que garante o padrão do produto.
 
A Amidos Bankhardt também se preocupa com o meio ambiente, assim, todo o descarte é reutilizado pela natureza. A água vegetal produzida no processo de lavagem do amido é utilizada para a ferti-irrigação de pastagens de sítios vizinhos à fábrica, sem contaminação e comprometimento do solo. A secagem da fécula também é realizada de forma sustentável. Não utiliza queima de lenha, mas sim o sistema de secagem com biogás (biogás: gás combustível (metano) gerado pela fermentação anaeróbica de matéria orgânica de origem vegetal ou animal).

Parte industrial e área de produção da empresa - Divulgação