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MEnores infratores participam de cursos de capacitação profissional

04 novembro 2019 - 08h57

Seis adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa que estão no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), administrado pela Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), iniciaram os cursos profissionalizantes de Informática Básica e Instalações Elétricas Prediais, ofertados pelo Instituto Federal do Tocantins (IFTO), na Capital. Os cursos foram oportunizados aos adolescentes por meio dos esforços da equipe técnica da unidade socioeducativa.

Com aulas ocorrendo aos sábados e domingos, durante o período matutino, os internos iniciaram os cursos no dia 26 de outubro com previsão de término em 21 de dezembro deste ano. Dois adolescentes optaram por informática básica e quatro deles preferiram Instalações elétricas prediais. “A capacitação vai me ajudar muito para encontrar um emprego quando eu for para o mercado de trabalho”, disse o adolescente O.R.S.

De acordo com psicóloga do Case, a Agente Analista Socioeducativo Mayra Dayanne Soares Barbosa, a equipe técnica realizou a solicitação de matrícula de 13 socioeducandos, conseguindo neste primeiro momento seis vagas nos cursos. Ela ressalta que a inserção do adolescente em cursos profissionalizantes é uma efetivação de um eixo primordial da proposta socioeducativa. “Vai além de inseri-lo no mercado de trabalho, viabiliza a construção da sua identidade”, ressalta Mayra Dayanne Soares Barbosa.

A iniciativa da equipe técnica em viabilizar o acesso às capacitações aos socioeducandos transpassa a intenção da Lei 12.594 de 2012, que instituiu o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) e que trata de capacitação profissional, para a equipe essa conquista envolve a certeza da educação como solução.

O chefe da unidade socioeducativa, Giovani Brito, conta que o trabalho está focado na reinserção social e recuperação do adolescente que cometeu ato infracional. “Toda a equipe da unidade tem uma preocupação genuína em fazer com que os adolescentes valorizem a educação e a capacitação profissional. Está claro para todos que a educação é o caminho mais eficaz na efetivação da ressocialização para os jovens”, explicou o chefe de unidade do Case.