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INVESTIGAÇÃO

Laudo do IML descarta abuso sexual contra criança que morreu no PAI em Araguaína

02 maio 2024 - 10h31Por Da Redação

A Polícia Civil está investigando o caso de uma menina de 7 anos que faleceu no Pronto Atendimento Infantil (PAI) de Araguaína. Acompanhada da mãe, criança deu entrada na unidade para tratar de sintomas gripais mas a equipe médica constatou lesões características de abuso sexual. A morte virou caso de polícia, porém o laudo do Instituto Médico Legal (IML) descartou a possibilidade de abuso sexual após examinar o corpo da menina. A família é de Carolina (MA). 

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O caso foi registrado nessa quarta-feira (1). À Polícia Militar, a mãe que tem 26 anos contou que a filha estava com sintomas gripais e primeiro levou ela em um posto de saúde em Itapecuru, no Maranhão (MA), e em seguida para o hospital de Carolina (MA), onde foi orientada a levar a menina para o PAI de Araguaína.

A criança chegou na terça-feira (30) no PAI, em uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ao examinar a paciente, a equipe médica constatou uma lesão característica de abuso sexual na região da genitália da menina. 

O Conselho Tutelar e a PM foram chamados para conversar com os pais da criança e a mãe afirmou aos policiais que não tinha conhecimento da lesão. O pai (26 anos), disse que trabalha com transporte de estudantes na cidade onde moram e passava pouco tempo com a filha por causa da profissão, por isso não sabia do caso.

Pai e mãe foram conduzidos para a delegacia para prestar esclarecimentos. Após ser ouvido o casal foi liberado. Já o corpo da criança foi examinado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Araguaína e liberado para a família.

De acordo com o Instituto Médico Legal de Araguaína, os exames não constataram abusos sexuais. A causa da morte teria sido embolia pulmonar.

Os nomes dos pais não foram divulgados. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os detalhes da ocorrência serão poupados para preservar a vítima e a autonomia do trabalho policial e o caso será investigado pela 2ª Delegacia Especializada de Atendimento a Vulneráveis (DAV - Araguaína).

O caso da criança também está sendo acompanhado por um advogado da família, Rubens Araújo. Segundo ele, o pai da criança chegou a ser preso e colocado numa cela enquanto a mãe prestava depoimento.

O advogado reafirmou que o exame preliminar feito pelos profissionais do IML não evidenciou qualquer suspeita de estupro e que a causa da morte teria sido uma infecção pulmonar. Rubens Araújo também questionou a competência do médico plantonista que atendeu a criança e ressaltou: “No momento mais difícil, os pais deixaram a filha no hospital e foram levados para prestar esclarecimento indevidamente. Uma grande injustiça que esse casal sofre e falta de capacidade e competência desse médico plantonista que atendeu", pontuou.

O QUE DIZ O ISAC

À imprensa o Instituto Saúde e Cidadania (ISAC), que administra a unidade de saúde informou não poder repassar informações sobre pacientes mas destacou que a equipe agiu em conformidade com o Estatuto da Criança e do adolescente (ECA). Confira a nota na íntegra: