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COVID-19

YouTube vai remover vídeos com informações falsas sobre vacinas

29 setembro 2021 - 14h59Por r7 Notícias

O Youtube anunciou, nesta quarta-feira (29), mudanças na sua política sobre desinformação na área da saúde. A principal alteração diz respeito aos vídeos que serão excluídos por divulgarem informações falsas sobre as vacinas contra a contra a covid-19.

“Temos visto constantes alegações falsas sobre as vacinas contra o coronavírus, que acabam gerando muita desinformação sobre imunizantes em geral”, destaca Garth Graham, diretor de parcerias de saúde pública do YouTube, em comunicado divulgado pela rede social.

O porta-voz do YouTube enfatiza que serão excluídos vídeos que reproduzirem alegações de que as vacinas já aprovadas são perigosas, como aqueles dizendo que os imunizantes causam câncer, autismo ou infertilidade.

Os profissionais da plataforma buscaram informações de organizações e especialistas da área da saúde de diversos países para formular as novas diretrizes. As atualizações já entraram em vigor, mas a expectativa é de que ela demore mais algum tempo para ser aplicada em todos os conteúdos publicados, incluindo vídeos antigos.

Atualizações anteriores já estavam trabalhando para excluir da plataforma conteúdos que promoviam medicamentos sem comprovação científica, e durante a pandemia essas médias se estenderam a regras relacionadas ao coronavírus. Já foram excluídos mais de 130 mil vídeos que continham informações falsas sobre a covid-19 desde outubro de 2020.

Outra novidade é uma parceria do YouTube Health com a Academia Americana de Pediatria e o Hospital Infantil da Filadélfia, em específico com o Centro de Educação sobre Vacinas, onde a ideia é recomendar para os usuários vídeos com informações baseadas em pesquisas desenvolvidas por essas organizações.

“A atualização das políticas de hoje é um passo importante para lidar com a desinformação sobre vacinas na plataforma. Tudo isso complementa nosso trabalho constante para aumentar a quantidade de informações confiáveis sobre saúde”, ressalta Garth Graham.