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INVESTIGAÇÃO

Empresário é preso suspeito de montar "cilada" para matar vendedor de frutas

21 agosto 2020 - 10h44

A Polícia Civil, efetuou a prisão dos dois suspeitos de envolvimento no homicídio de Carlos Magno Alves dos Reis (41 anos), ocorrido no mês de julho deste ano, em Araguaína no Norte do Tocantins. O principal suspeito de envolvimento no crime é um micro empresário.

Agentes da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) efetuaram a prisão do primeiro suspeito, um homem de 33 anos, na segunda-feira, 17, em Araguaína. Já o segundo suspeito, Aumirlei Alves de Castro (44 anos), que estava foragido há uma semana, foi preso nesta quinta-feira, 20, em Brasília, com apoio da Polícia Civil do Distrito Federal. Aumirlei Alves era microempresário em Araguaína, onde já teve uma loja de móveis planejados, que se encontra atualmente baixada na Receita Federal.  

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Adriano Carvalho,  a vítima de 41 anos de idade, vendedor de frutas daquela cidade, desapareceu no dia 18 de julho após sair para fazer um serviço de montagem de móveis. Uma semana depois, no dia 23 de julho, foi obtida a informação, por meio do serviço de inteligência policial, de que o corpo estaria enterrado em uma chácara na região da Jacubinha, aproximadamente 8 km de Araguaína. Os agentes de polícia entraram em contato com familiares e iniciaram as buscas na região com o auxílio de aproximadamente 20 pessoas, até a localização da cova ocorrida no dia 25 daquele mesmo mês.

A autoridade policial informou que após intensas investigações e cruzamentos de dados, as informações apontaram que Aumirlei Alves suspeitava que a vítima havia roubado seu celular. Foi então que ele, o “patrão”, entrou em contato com a vítima para fazer um serviço de montagem de móveis. No dia 18 de julho, ele buscou a vítima num bar próximo a sua residência, em um automóvel, em seguida, pegou o terceiro suspeito e foram para chácara, local onde foi praticado o crime. Carlos magno não retornou mais para casa e seu corpo só foi encontrado uma semana depois, enterrado em uma chácara na região da Jacubinha, a cerca de 8 km da cidade. 

Os suspeitos foram presos temporariamente e após os procedimentos legais cabíveis, o homem de 33 anos foi recolhido à Casa de Prisão Provisória (CPP) de Araguaína. Já o microempresário foi recolhido à Carceragem do Departamento de Polícia Especializada da Polícia Civil de Brasília-DF e deve ser recambiado para Araguaína. Ambos permanecerão à disposição do Poder Judiciário.