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PRESA EM FLAGRANTE

Mulher escondeu droga na vagina para entregar ao marido na cadeia

30 março 2019 - 10h04

Após uma denúncia anônima, uma jovem de 22 anos, identificada como L. B. C., foi flagrada na tarde desta sexta-feira, 29, pelos servidores da Cadeia Pública de Guaraí tentando levar 91,6 gramas de substancia análoga à maconha introduzidas no corpo. A mulher pretendia visitar o esposo, o interno Wanderson Pereira da Silva.

A direção da unidade prisional recebeu uma denúncia anônima de que a jovem carregava objetos ilícitos, a agente responsável por realizar revista pessoal nas visitantes percebeu que a denúncia poderia ser verdadeira devido ao comportamento da mulher, com isso, conduziu a visitante até a direção da unidade, onde ela confessou portar ilícitos e por vontade própria apresentou o material.

Após o ocorrido, a jovem e seu marido foram conduzidos à Delegacia da cidade para lavrar o flagrante. A mulher responderá pelo crime tipificado na Lei nº 11.343 de 2006 (Lei das Drogas), se condenada pode pegar pena entre 5 e 15 anos de reclusão; já o reeducando que receberia a droga responderá um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) em seu desfavor.

“Como a Cadeia é um estabelecimento penal e de segurança é nosso dever averiguar quando há suspeição de violação da segurança. Como a mulher estava sob suspeita, ao questionarmos se estava carregando material ilícito, objeto da denúncia, ela acabou confessando que realmente estava com a droga e que retiraria o conteúdo de dentro de seu corpo. Acabou removendo, em um local sem presença masculina, um invólucro com algo parecido com maconha e um papelote com algo parecido com craque”, relatou o diretor da cadeia, Anderson Miranda.

O diretor também explicou que em nenhum momento a jovem passou por revista vexatória, proibida pela Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) por meio da Portaria SEDS/TO nº 1.014, de 15 de outubro de 2013 e pelo regimento interno da unidade. O diretor esclareceu que a jovem já estava sob suspeita de tráfico e caso negasse portar os ilícitos seria encaminha à delegacia de polícia para que o delegado desse continuidade a investigação.