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COLUNA

Vitrine Cultural

por Dágila Sabóia
FEIRA LITERÁRIA

Música, dança e cordel na ultima noite da FLIT

04 agosto 2011 - 17h46

Os momentos finais da Feira Literária Internacional do Tocantins (FLIT), foram reservados para as manifestações culturais. Quem passou na ultima noite da Feira pelas estações Folguedos, Cordel e pelos Palcos Itinerantes pôde conferir o talento de grandes artistas.

O compositor e cordelista Miguel Bezerra encerrou as apresentações da Estação Cordel com muita animação. Teve cantoria de repente para as mulheres, para os carecas, para as crianças, para a FLIT e até para o pipoqueiro que ali se encontrava. Mas os versos mais aplaudidos foram mesmo para as histórias do Nordeste, tendo como personagens o sertanejo, Maria Bonita e o cangaceiro Lampião. “Foi um dos espaços que mais gostei. Acho louvável essa valorização da literatura de cordel. Até minha netinha de 2 anos gostou, todas as vezes que viemos ela ficava dançando e batendo palminhas. Tomara que ano que vem tenha de novo”, disse a professora de Porto Nacional, Carmem Salvador.

O ultimo show do Palco Itinerante 2 foi do cantor Dorivã, que fez o público dançar. Além das músicas de seu repertório, Dorivã cantou músicas de outros artistas tocantinenses como “Canção de Amor a Palmas”, de Braguinha Barroso e Neusinha Bahia. Fazendo trio com Nacha Moretto e Jorge Menares, ele ainda apresentou “Lamento Ameríndio”, canção com a qual os artistas representaram o Tocantins na 41ª edição do Festival Nacional da Canção.

Já no Palco Itinerante 1 a despedida fico por conta da Companhia de Dança de Colinas do Tocantins, que esteve recentemente no 29º Festival de Dança de Joinville, em Santa Catarina. O grupo dançou “O chamego da roça”, uma mistura de forró, tango, balé, dança do ventre e muito mais.

Na Estação Folguedos, além dos quadrilheiros que abrilhantaram o espaço, a plateia conferiu também rodas de capoeira. “Gosto muito de capoeira. Vim para comprar um livro pra minha namorada, mas quando vi o pessoal resolvi dar uma parada pra olhar”, revelou o estudante Mateus Monteiro.

Para a comerciante Maria da Paz o novo formato da Feira possibilitou a participação de mais visitantes e valorizou os artistas regionais. “Antes era muito apertado, muitas vezes a gente nem conseguia entrar. Assim ao ar livre ficou bem melhor. Outra coisa que achei legal foi ver tantos grupos daqui se apresentando. Isso mostra que aqui no nosso estado também temos bons artista”, avaliou.

Quem veio à FLIT pôde aproveitar os 10 dias para assistir grandes espetáculos e shows; palestras com personalidades regionais, nacionais e internacionais; comprar bons livros, a preços acessíveis, e conferir os mais de 200 eventos da Feira Literária Internacional do Tocantins. (Da Secom/Foto: Manoel Lima)